quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Palavras soltas presas dentro de mim!

Engraçado a forma de lhe dar com relacionamentos amorosos, o que as pessoas esperam de você e o que se espera das outras pessoas, vivo metida em relacionamentos que não tem futuro, mas até o momento em que indentifico isso chegar eu já pensei e repensei quase tudo dessa relação, fico pensando como as pessoas são mimadas e querem que o outro compreenda absolutamente tudo do que ela espera achar neste alguém, de como as pessoas querem um alguém que seja feito como uma receita de bolo, contendo só o que querem que contenha. Entra ano e sai ano, eu me mantenho vigilante nisso, tendo consciência das minhas exigências, nem sempre mimadas, mas dando valor ao que sou, a cada significado de cada cicatriz que tem em meu corpo, pois ninguém saberá tão intensamente o que senti a cada uma delas, sendo assim não me permito passar por determinadas coisas, como alimentar a necessidade de mimos de algumas pessoas, tanto de "amigos", quanto de amores.
Todos querem ser respeitados, todos querem ser livres dentro de seu contexto de liberdade e respeito, mas será que todos repeitam a liberdade do outro? Será que todos nós deixamos de julgar o que não nos é cabível julgar do outro? E até que ponto devemos esperar algo de alguém? Até que ponto devo respeitar a liberdade de alguém? Eu me respondo isso, dizendo que até o ponto em que a liberdade desse alguém não interfira na minha liberdade, nem na minha sanidade, sanidade sim, pois há aquela pessoa que acha que é livre pra lhe dizer e julgar da forma que bem quiser, mas cabe a você decidir se é relevante esse julgamento, ou você dá ênfase a tal conceito, ou você "balança os ombros" e deixa pra lá, tanto faz o que cada um pensa de mim, se aquela pessoa não se interessa de saber a minha história antes de decidir o que quer conceituar de mim.
Esse fim de ano resolvi dar mais ênfase às minhas metas profissionais, passando a ser como era antes com os relacionamentos amorosos, que aos poucos vão ficando em segundo plano, depois de tantos e tantos problemáticos envolvimentos. Vou notando cada vez mais que é tudo realmente uma questão de manter a coluna ereta, a mente alerta e a alma em paz, uma boa dose de oxigenação cerebral pode fazer milagres no autocontrole!

Tatiane Machado

domingo, 1 de abril de 2012

Saudades...

Tô que sou só saudades, de coisas que nem sei, de coisa nenhuma, de muita coisa!!
Sentindo falta de um abraço, do abraço, do cheiro, do beijo, do aperto, do toque, do som, da imagem, da lembrança, do que se foi, do que virá, do que nem veio mas dá saudade, de quem está, do agora, do tudo e do nada. Principalmente do nada, que se torna no momento o quase tudo! Mesmas palavras sempre, mesmos sentimentos também, sem expectativas de mudanças, será? Sem portas abertas, quase todas janelinhas também trancadas, nenhuma possibilidade se deixou para a chegada, e mesmo assim sentindo falta, como pode hein?! Entenda-se você depois entenda o que vem de outros.

Tatiane Machado

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O meu breu

Sinto-me presa dentro de mim mesma num misto de tristeza, e angustia onde não posso e não sei a quem pedir ajuda.
Olho pros lados, fecho os olhos, e me sinto mais só ainda, tento me controlar em vão, a ajuda não vem, ninguém pode me ouvir...
Quero gritar, precisa sair de mim esse sentimento aprisionado, friccionado nas paredes do meu ser em busca de qualquer escapatória para a liberdade, sem sucesso, algo o prende aqui sem dó, piedade ou qualquer coisa nobre que pode existir, como um tipo de castigo ou punição, quase que imoral de tão forte
Já não tenho muitas forças pra lutar, então choro, como se fosse essa a minha única saida, como se as lágrimas pudessem ser por elas mesmas a única certeza encontrada
Choro até perder todas as forças e entrar num sono profundo, quase que um coma, onde posso esquecer de tudo o que me prende ou aflige, sem lembranças, sem sentimento algum, somente o puro e profundo breu, do sono vazio.

Tatiane Machado